Partida para as Ilhas Desertas (Madeira)

(25 de Junho) O despertar transformou-se num rasgar de adrenalina. Eram 5:30 horas da manhã quando pulei da cama ao som do Guarda-rios no meu despertador. Fiquei ansioso pela viagem que se seguia em direcção às Desertas no “Cuanza”, barco patrulha da Marinha Portuguesa.


Por recomendação do amigo Gonçalo Lemos, ex marinheiro, bebi uma “Coral”, cerveja Madeirense, para evitar o enjoo. Recomendação fora do vulgar, mas garanto que funcionou e parece ser tradição entre os embarcados.
Durou hora e meia a viagem, o que me permitiu observações de golfinhos, cagarras e um peixe voador.


Chegados às Desertas, tivemos de carregar um bote com todo o material para os quinze dias de estadia. Material e alimento para quatro pessoas. Como devem imaginar, foram necessárias várias viagens. Passámos ainda umas horas em transbordos e arrumações.
Logo que pude, coloquei a mochila às costas e fui explorar as maravilhas naturais da Deserta Grande. Comecei pelos Canários (Serinus canaria). Observei que as únicas áreas com água doce, pequenas poças sobre as rochas, estavam repletas de movimento e vida.

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1 comentário:

Gonçalo Lemos disse...

Eu bem disse que a "poção" resultava! ;-)
Grandes fotos. Continuação de boa viagem. Abraço.