Mãos à obra

(26 de Junho) No segundo dia de acção, já com dezenas de objectivos fotográficos, comecei a recolher cromos para a caderneta. Vasculhar recantos, levantar pedras e correr os cantos à casa.
Não foi necessário afastar-me mais de 100 metros da casa dos Vigilantes, para ter um dia preenchido.
Começei por localizar ninhos e esconderijos das aves pelágicas. Devem o seu nome pela adaptação à vida em alto mar e por apenas virem a terra durante o período de nidificação.
Encontrei uma Alma-negra (Bulweria bulwerii) a descansar numa fenda nas rochas.


Pude observar por várias vezes caçadas de gaivotas às almas negras, que patrulham as fendas minuciosamente e lá vão "chacinando" estas aves.
Consegui ainda aproveitar algum tempo com as Lagartixas (Lacerta dugesii mauli), espécie endémica das Desertas e que por lá vivem em grande número.


Os primeiros dias têm sido marcados pela nebulosidade e vento, algo que não ajuda à fotografia de bicharada mas pode vir a ser útil para a paisagem...

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